Hoje: Manifestantes convocam greve geral contra a eleição de Lula

Comunicado nas redes sociais pede para que empresários fechem suas empresas, fábricas e comércios

07/11/2022 às 09:58 atualizado por Elaine Silva - SBA | Siga-nos no Google News
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Através de grupos de WhatsApp e Telegram, manifestantes contrários ao resultado das urnas, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 30 de outubro, pedem a adesão de empresários apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) a uma greve geral a partir desta segunda-feira (7). De acordo com as mensagens, a mobilização é organizada pelo MNRC (Movimento Nacional Resistência Civil). O comunicado, divulgado por diversos apoiadores de Bolsonaro, pede para que empresários fechem suas empresas, fábricas e comércios. O grupo diz que o protesto é "contra a instalação do comunismo" no país.

Segundo o coordenador geral do MNRC, Léo Sousa, o posicionamento do grupo vai além da discordância do resultados das eleições que, segundo ele, foi injusto. "Não estamos contestando as eleições somente, mas sim as violações constitucionais que ocorreram e estão ocorrendo", afirma.

Os atos serão concentrados nas bases militares, como o Comando Militar do Sudeste, em São Paulo; Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro; Quartel General do Exército, em Brasília; Comando Militar do Oeste, em Campo Grande (MS), além de tiros de guerra, brigadas militares, bases aéreas e quartéis em cidades de todo país. Os manifestantes pedem por “intervenção federal”, deposição dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), recontagem dos votos, entre outras medidas antidemocráticas.

Foto capa: Divulgação/Redes Sociais


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