Leilão de energia movimenta R$ 6,57 bilhões no país

Foram contratados 176,8 megawatts de energia, que devem ser fornecidos a partir de 2027 

17/10/2022 às 10:05 atualizado por Ayanne Gladstone* - SBA | Siga-nos no Google News
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Em leilão promovido na sexta-feira (14) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e o MME (Ministério de Minas e Energia), foram negociados R$ 6,57 bilhões em contratos de energia. Serão 22 empreendimentos de nove estados que investirão R$ 2,95 bilhões. Ao todo, foram contratados 176,8 MW (megawatts) de energia ao preço médio de R$ 237,48 por MWh (megawatt-hora), que devem começar a ser fornecidos em 2027. 

A hidrelétrica foi a fonte com maior número de empreendimentos contratados, com acordo firmado entre 12 empresas, das quais nove são pequenas centrais. As usinas estão localizadas nos estados de Santa Catarina, Goiás, Paraná e Mato Grosso. 

Foram contratados também quatro empreendimentos de energia solar em Minas Gerais e na Paraíba. Os estados da Bahia e Rio Grande do Norte terão três projetos de energia eólica, e a biomassa de cana-de-açúcar será responsável pela geração de eletricidade em duas usinas em Goiás. São Paulo deve fornecer energia a partir de lixo urbano. 

O leilão foi operacionalizado pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), em São Paulo, e os preços ofertados ficaram, em média, 26,38% abaixo do teto do leilão. A maior desvalorização foi das usinas de biomassa, que ofereceram preços 40% menores do que o teto. As usinas solares foram contratadas por valores 38,7% abaixo do preço médio. A energia eólica foi negociada por valores 26,9% menores que o inicial. 

Já as hidrelétricas ofereceram preço 20,46% abaixo do teto, enquanto a usina, a partir de resíduos sólidos urbanos, fechou contrato com preço equivalente ao máximo, uma desvalorização de apenas 0,01%. 

Do total contratado, 87,3 MW são de hidrelétricas, 51,8 são de fontes solares, 23,5 de usinas eólicas, 13 de biomassa e 1,2 de geração a partir de resíduos sólidos. 

Com informações e foto da Agência Brasil 

Com supervisão de Daniel Catuver, jornalista.* 


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