Endividamento e inadimplência atingem maiores valores em 2022

Parcela de famílias endividadas bateu recorde no país em setembro

12/10/2022 às 21:00 atualizado por Ayanne Gladstone* - SBA | Siga-nos no Google News
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O percentual de famílias inadimplentes, ou seja, aquelas que possuem dívidas em atraso, atingiu 30% em setembro, o mais alto da série histórica da pesquisa iniciada em 2010 pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Os dados foram divulgados na última segunda-feira (10), e apontam que, em agosto, o número de inadimplentes subiu para 29,6%. Na comparação com setembro de 2021, o indicador cresceu 4,5%. 

A parcela de famílias endividadas, ou seja, com qualquer dívida em atraso ou não, também bateu recorde no país em setembro, chegando a 79,3%. Em agosto, o percentual era de 79% e, em setembro do ano passado, de 74%. 

O endividamento das famílias mais pobres, aquelas que ganham menos de dez salários mínimos, chegou a 80,3%, a primeira vez que a parcela supera 80%. Entre as mulheres, o percentual de endividamento é maior (80,9%) do que entre os homens (78,2%). 

As famílias que não têm condições de pagar dívidas ficaram em 10,7%, índice abaixo dos 10,8% de agosto, mas acima dos 10,3% de setembro de 2021. 

Entre os tipos de dívida que mais cresceram em relação a setembro do ano anterior, estão os de cartões de crédito (85,6% do total de dívidas), carnês de loja (19,4%) e cheque especial (5,2%). 

Com informações da Agência Brasil 

Foto capa: Pixabay

Com supervisão de Elaine Silva, jornalista.* 


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