A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) se reuniu para tratar sobre as perspectivas de produção e comercialização de feijão na safra 2022/2023, na última terça-feira (27). A área destinada para o feijão deve ficar em torno de 2,8 milhões de hectares, redução de 1,08% em relação ao ciclo 2021/2022.
De acordo com o superintendente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Allan Silveira, a produção total também pode apresentar uma retração, alcançando pouco mais de 3 milhões de toneladas, mas ainda suficiente para o abastecimento interno. A perspectiva é sustentada em fatores como maior perda de área para as lavouras de soja e milho, adversidades climáticas e crise hídrica, uma vez que a 3ª safra depende de irrigação.
O vice-presidente da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, José Borghi, explicou que o preço dos insumos e a relação custo-benefício de outras culturas são fatores que provocaram a diminuição na área plantada, no entanto o volume colhido vem crescendo em estados como o Paraná.
Com informações da CNA
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Com supervisão de Elaine Silva, jornalista.*