A previsão do mercado financeiro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), caiu de 6,61% para 6,4% neste ano, segundo estimativa do Boletim Focus desta segunda-feira (12). O indicador representa a inflação oficial do país e sofreu a 13ª baixa consecutiva. A previsão para 2022 está acima da meta de inflação avaliada pelo BC (Banco Central). A meta do Conselho Monetário Nacional é de 3,5% para este ano, com limite inferior de 2,25% e superior a 5,25%.
Para 2023, a estimativa da inflação ficou em 5,17%. Já para 2024 e 2025, a previsão está em 3,4% e 3%, respectivamente.
Em agosto, a inflação apresentou novo recuo de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. O IPCA acumula, consequentemente, alta de 4,39% até o momento e de 8,73% em 12 meses, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o BC utiliza a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Copom (Comitê de Política Monetária). Os bancos também consideram o risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
A taxa alcançou o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic encerre 2022 no mesmo patamar. Para o fim de 2023, a previsão de queda da taxa é de 11,25% ao ano. A estimativa para 2024 e 2025 é de 8% e 7,5%, respectivamente.
PIB
As instituições financeiras elevaram a projeção da economia brasileira em 2022, de 2,26% para 2,39%. A expectativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do próximo ano é de 0,5%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta a expansão do PIB em 1,8% e 2%.
Com informações da Agência Brasil
Foto capa: Pixabay
*Com supervisão de Daniel Catuver, jornalista*