Mercado financeiro reduz projeção da inflação para 7,15%

Esta é a 5ª vez consecutiva que a estimativa diminui

01/08/2022 às 17:30 atualizado por Daniel Catuver - SBA | Siga-nos no Google News
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Uma nova estimativa divulgada nesta segunda-feira (1º) pelo Banco Central, mostra que a previsão do mercado financeiro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerada a inflação oficial do país, caiu de 7,30% para 7,15% neste ano. Esta é a 5ª redução consecutiva publicada no Boletim Focus, pesquisa semanal que reúne as projeções de instituições para os principais indicadores econômicos.

A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central, definida pelo Conselho Monetário Nacional em 3,5% para 2022, com intervalo de tolerância de 1,5% para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5,33%. Para 2024 e 2025, as previsões são de 3,3% e 3%, respectivamente.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Copom (Comitê de Política Monetária). Para a próxima reunião do órgão, que acontece nesta terça e quarta-feira, já foi sinalizado que a taxa pode ter um acréscimo de 0,5%. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic suba, neste mês, para 13,75% ao ano, em linha com a sinalização do BC, e encerre o ano nesse patamar.

Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11% ao ano. E para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente.

PIB e câmbio

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira de 1,93% para 1,97% em 2022. Para 2023, a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é de crescimento de 0,4%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar.

Com informações e foto de capa da Agência Brasil


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