Financiamentos do Funcafé já estão disponíveis

Os recursos podem ser usados para atividades comerciais e para a recuperação de cafezais atingidos por fenômenos climáticos

01/08/2022 às 18:05 atualizado por Daniel Catuver - SBA | Siga-nos no Google News
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Cafeicultores brasileiros já podem acessar as linhas de financiamentos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira). No total, 12 instituições financeiras, entre bancos e cooperativas de crédito, cujos nomes foram publicados no Diário Oficial da União, podem realizar a concessão do benefício. São elas: Banco Ribeirão Preto, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais-BDMG, Banco Inter, Bradesco, e as Cooperativas de Crédito Central Cresol, Credinter,  Agrocredi, Credicarpa, Credialp, Credicarmo, Credivar, e Central de Crédito do Espírito Santo.

De acordo com o Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), outros 25 agentes financeiros estão em fase final de contratação.

As linhas de crédito disponíveis são destinadas para os financiamentos dos tratos culturais da lavoura, armazenagem, comercialização e aquisição do produto, capital de giro para indústrias e cooperativas de produção. Além disso, os recursos podem ser utilizados para recuperação de cafezais danificados por chuvas de granizo, geadas, vendavais ou outros fenômenos climáticos que atingem as lavouras.

No total, há R$ 6,058 bilhões no Fundo para a safra 2022/2023. Os recursos disponíveis estão distribuídos nas seguintes linhas:

1. Crédito de custeio: até R$ 1,57 bilhão

2. Crédito de comercialização: até R$ 2,17 bilhões

3. Financiamento para Aquisição de Café (FAC): até R$ 1,38 bilhão 

4. Crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção: até R$ 775 milhões

5. Crédito para recuperação de cafezais danificados: R$ 160 milhões

A taxa de juros do Funcafé para esta safra está limitada em 11%. A remuneração do Fundo foi estabelecida em 8%, mantendo a remuneração do agente financeiro em até 3%, sendo de livre negociação entre as partes. Apesar do aumento em relação à safra passada, a taxa ficou abaixo da Selic que, atualmente, está em 13,25%.

Com informações do Mapa

Foto de capa: Secom MG


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