A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e o IBGE publicaram, nesta quinta-feira (7), duas estimativas semelhantes para a safra de grãos do país neste ano. Apesar de apontarem para números divergentes, as entidades afirmam que o volume da produção será recorde.
De acordo com a Conab, com as condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento das culturas de segunda safra, a produção será de 272,5 milhões de toneladas. O número corresponde a um crescimento de 6,7% em relação à temporada passada. Para área também é esperado um aumento de 4 milhões de hectares, estimada em 73,8 milhões de hectares.
Já o IBGE prevê que a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas alcance o recorde de 261,4 milhões de toneladas neste ano. O volume é 3,2% maior do que foi obtido na safra passada. Em relação a área a ser colhida, o instituto estima que chegue a 72,5 milhões de hectares, alta de 5,8% frente ao resultado de 2021.
Grãos
Segundo a Conab, a colheita total de milho está estimada em 115,6 milhões de toneladas, volume 32,8% superior ao ciclo passado. O IBGE calcula que a produção do cereal chegue a 111,2 milhões de toneladas, um crescimento de 26,7% quando comparado a 2021.
Para o arroz, a companhia prevê colheita de 10,8 milhões de toneladas, enquanto que o instituto estima 10,7 milhões de toneladas.
Já para a soja, segundo a Conab, a produção deve atingir 124 milhões de toneladas e o IBGE presume 118,0 milhões de toneladas da oleaginosa.
Nas culturas de inverno, destaque para o trigo que, de acordo com a estimativa da companhia, deve registrar um novo recorde, chegando a 9 milhões de toneladas. Já o instituto pressupõe colheita de 8,9 milhões de toneladas, aumento de 13,4% em relação a 2021.
Com informações da Conab e do IBGE
Foto de capa: Arquivo Canal do Boi