O Instituto Soja Livre participa, nesta semana, do 9º Congresso Brasileiro de Soja e Mercosoja 2022, que será realizado em Foz do Iguaçu (PR), com o tema “Desafios para a produtividade sustentável no Mercosul”.
A finalidade do congresso - aberto nesta segunda, dia 16, com duração até dia 19, quinta-feira - é abordar desafios tecnológicos dos sistemas de produção, novas oportunidades para a cadeia produtiva, com a sustentabilidade como conceito transversal, segundo a Embrapa, promotora do evento.
O instituto deve mostrar o trabalho de fomento de informações atualizadas e importantes para maior competitividade nos negócios envolvendo a soja convencional - foco principal de seus objetivos.
Dados
O Brasil plantou, na safra 2021/22, 39,91 milhões de hectares de soja, mais de 792 mil hectares foram de soja convencional (2% da área), com produção estimada de 2,7 milhões de toneladas.
O maior produtor da soja convencional é Mato Grosso, com produção correspondente a 45% da área total, 370 mil hectares, seguido dos estados do Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Atualmente, são 15 materiais de soja convencional em campo fomentadas pelo Instituto Soja Livre, dez unidades demonstrativas (em Mato Grosso, Rondônia e Goiás), dois lançamentos da Embrapa – BRS 7582 e BRS 7781, e três materiais em fase de registro – BRS 7181, BRS 7381 e BRS 7483.
A rentabilidade da soja convencional vem sendo comprovada pelos produtores rurais que escolhem estas variedades. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a rentabilidade da soja livre no ciclo 2022/23 é 69,3% maior que a soja transgênica na receita líquida.
Apesar do custo de produção ser 3% maior, o ganho é de 7,5 sacas por hectare no convencional, com prêmios médios de US$ 6 (fonte: Custos de Produção mar/2022).
Com informações do ISL
Foto de capa: Divulgação/Embrapa