Primeiro trimestre: lucro do BB é recorde de R$ 6,6 bilhões

Banco público registra saldo positivo com crescimento anual de 34% e 11,5% acima do quatro tri de 2021

12/05/2022 às 08:40 atualizado por Valdecir Cremon - SBA | Siga-nos no Google News
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A recuperação financeira de empresas públicas - uma das bandeiras do governo Bolsonaro - ganhou um reforço, nesta quarta-feira (11) com o anúncio do lucro líquido recorde do Banco do Brasil no primeiro trimestre deste ano: R$ 6,6 bilhões, um crescimento anual de 34,4% e 11,5% maior que o do quarto trimestre de 2021.  

De acordo com o banco, o resultado do período é explicado pelo crescimento do crédito, com performance positiva em todos os segmentos, pelo crescimento da margem financeira bruta e pelo bom desempenho das receitas de prestação de serviços. 

“O lucro recorde pelo quinto trimestre consecutivo demonstra nosso compromisso com a originação de negócios robustos, controle de custos, proximidade com nossos clientes, aceleração da nossa transformação digital e geração de impactos sociais e ambientais positivos para toda sociedade”, diz  Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil.

Carteira de crédito
A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 883,5 bilhões em março de 2022, evolução de 16,4% na comparação com março de 2021 e 1% na comparação com dezembro do ano passado.

A carteira Pessoa Física cresceu 14,9% em março deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. O crédito consignado subiu 12,1% e o cartão de crédito 54,1%. O empréstimo pessoal cresceu 33%.

A carteira do agronegócio em março de 2022 atingiu R$ 255 bilhões, crescimento de 28,2% na comparação com março de 2021. O destaque ficou com custeio agropecuário (+47,8%) e linhas de investimento agropecuário (+68,7%). 

Receitas e despesas
As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 7,5 bilhões no trimestre, crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período de 2021, influenciado pelo desempenho na administração de fundos (+16,7%), de seguros, previdência e capitalização (+15,2%), de consórcios (+41,8%) e nas operações de crédito (+28,3%).

Conforme o banco, a margem financeira bruta cresceu 5,6% no ano e as despesas com provisões de crédito tiveram queda de 27,2% em relação ao trimestre anterior. As despesas administrativas cresceram 6% em um ano, abaixo da inflação do período.

“Nosso portfólio de crédito continuará entregando crescimento sustentável ao longo do ano, com um balanceamento de mix mais rentável, o que influenciará o desempenho da margem financeira bruta, juntamente com um forte resultado de tesouraria, e menor ritmo de crescimento nas despesas de captação”, destacou Ribeiro.

Além do Banco do Brasil, os Correios e a Itaipu sinalizam fechamento do trimestre com saldo positivo, revertendo balanços de prejuízos registrados entre 2008 e 2018.

Com informações e foto de capa da Agência Brasil.


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