Com previsão de avançar até 3,5% em 2022, o Sindirações (Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal), divulgou que em 2021 houve uma produção de 85 milhões de toneladas e crescimento próximo a 4% em relação a 2020.
O agronegócio brasileiro tem ocupado posição destacada no comércio internacional por conta da sua corrente de
comércio, caracterizada por robusto desempenho exportador, apoiada nos embarques de grãos e outros gêneros agrícolas, cuja produtividade é garantida pela aplicação nas lavouras de aproximadamente 40 milhões de toneladas de fertilizantes importados (nitrogenados, fosfatados e potássicos), além dos defensivos.
Para a proteína animal, os recordes embarcados advêm de vantagens competitivas (preço e qualidade) que são moduladas, tanto pelo custo, quanto pela disponibilidade do milho, farelo de soja e derivados de trigo que alimenta os plantéis de aves, suínos e bovinos.
A Rússia é ranqueada como principal exportadora global de gás natural e 2ª. de petróleo; quando somada à Ucrânia, responde por 29% das transações internacionais do trigo e 19% das do milho; enquanto que seu aliado geopolítico, Belarus, abastece praticamente 20% da demanda global de potássio. por conta da deflagração do conflito, a logística continuará a representar um desafio preocupante.
Tanto a Ucrânia como a Rússia escoam mais de 90% da sua produção de grãos por meio de portos do Mar Negro, enquanto que os exportadores russos, sofrem com sanções internacionais que bloquearam o seu acesso aos sistemas de pagamentos, além da exclusão por empresas marítimas ao redor do mundo.
Com informações do Sindirações
Foto capa: Divulgfação/Casale