Uma feira realizada, nesta semana, em Medianeira, na região Oeste do Paraná, discute alternativas de como o Estado pode se transformar no maior fornecedor de proteínas do país com a produção de aves, suínos, peixes e leite. Industriais, produtores e investidores procuram meios de obter maior valor agregado na agropecuária paranaense.
A Feira da Indústria Latino-Americana de Aves, Suínos, Peixes e Leite (AveSui América Latina 2022) começou na terça-feira e se estende até esta quinta (28), com foco em negócios dessas cadeias produtivas.
“Que bom que estamos transformando as coisas, aquilo que ia barato para o mundo agora está indo na forma de alguma proteína agregada”, ressaltou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
Segundo ele, questões políticas e geopolíticas que se seguiram à pandemia estão abrindo uma oportunidade para o Brasil. “Precisamos aproveitar para fincar com competência e capacidade a bandeira brasileira no mercado mundial de comida, que cresce com mais bocas e mais renda”, disse.
O secretário salientou que, apesar da pandemia, das dificuldades de logística, da inflação alta e de diversos fatores climáticos adversos, o Brasil produziu 27,7 milhões de toneladas de proteínas animais em 2021. “Em 2030, chegaremos a 34 ou 35 milhões e, nesse jogo, o Paraná é o principal produtor, puxado por frango, suínos e peixes, que crescem forte”, afirmou. “As cooperativas têm papel relevante desde a genética até o consumidor final”.
Imagem de capa: Secom/PR