A bandeira verde - tarifa que não sofre nenhum acréscimo na conta de luz - entra em vigor no dia 16 de abril, e deve permanecer até o final do ano, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
A entidade é responsável pela coordenação e controle das operações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). O sistema de bandeiras tarifárias define o real custo da energia, as cobranças adicionais são realizadas quando as condições de geração não são favoráveis.
A partir da bandeira amarela, a conta de luz tem um acréscimo de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh). Já a bandeira vermelha, dividida em patamares, no primeiro há a adição de R$ 0,03971 e no segundo de R$ 0,09492.
Em 2021, foi criada a bandeira de escassez hídrica, que fixa um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. A medida vigente há sete meses, buscava compensar os custos do período de seca.
O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS, disse que os volumes de chuva permitiram ao Brasil atravessar o restante do ano de forma mais tranquila e segura do que em 2021.
A geração térmica deverá se limitar às usinas inflexíveis, que não podem parar e que possuem uma capacidade em torno de 4 mil MW (megawatts).
Com informações Agência Brasil