Conseleite critica isenção de impostos de queijo importado

Segundo entidade, produtores e indústrias enfrentam uma das maiores crises de competitividade

24/03/2022 às 17:29 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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O Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite-RS) criticou - por meio de nota divulgada ontem (23) - a decisão do governo federal em zerar o imposto de importação do queijo mussarela. Segundo a entidade, os produtores e as indústrias enfrentam uma das maiores crises de competitividade da história. O grupo representa Sindilat/RS, Apil, Farsul, Fetag-RS, Fecoagro/RS, Fetraf-RS, Gadolando e Gado Jersey RS. 

A mudança proposta pelo governo foi aprovada na última segunda-feira (21) pelo Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), e publicada no Diário Oficial ontem (23), por meio da Resolução GECEX Nº 317.

Com isso, o queijo muçarela será incluído na Lista de Exceções à TEC do Mercosul até 31 de dezembro de 2022, estendendo a todos os demais países o benefício fiscal já concedido aos integrantes do Mercosul. A medida também vale para café moído, margarina, macarrão, óleo de soja, etanol e açúcar.

De acordo com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag), diferente de produtores americanos e europeus, os brasileiros não recebem subsídios, o que torna a concorrência sem tributação ainda mais injusta.

Além da alta de custos que reduziu a rentabilidade das operações a níveis praticamente insustentáveis, amarga-se os impactos da redução de consumo em decorrência da renda decrescente das famílias.

Com informações do Conseleite/RS

Foto de capa: Wenderson Araujo


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