Crise hídrica: distribuidoras de energia receberão R$ 10,5 bilhões para cobrir prejuízos

Valor será repassado em duas parcelas 

15/03/2022 às 19:44 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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As distribuidoras de energia receberão R$ 10,5 bilhões em empréstimos bancários divididos em duas parcelas, para cobrir os prejuízos causados pela crise hídrica . O recurso foi aprovado nesta terça-feira (15) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em reunião extraordinária.

O valor será emprestado por um pool (conjunto) de bancos públicos e privados, a iniciativa busca amenizar os impactos financeiros da escassez hídrica em 2021 e reduzir a alta da energia em 2022.No entanto, os consumidores irão pagar o empréstimo em parcelas, através de um encargo na conta de luz que será cobrado a partir de 2023.

A Aneel liberou hoje (15) a primeira parcela, de R$ 5,3 bilhões, sendo R$ 2,33 bilhões do adiamento de cobranças da conta de luz pelas distribuidoras e R$ 1,68 bilhão do bônus para os consumidores que economizaram energia no segundo semestre de 2021.

Serão cobertos ainda R$ 790 milhões de importação de energia no pico da crise hídrica, e R$ 540 milhões do saldo negativo das bandeiras tarifárias com arrecadação inferior ao necessário.

O dinheiro será depositado na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e rateado entre as distribuidoras pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), de acordo com o prejuízo de cada estatal.

A segunda parcela, de R$ 5,2 bilhões, deve passar por consulta pública e não há previsão de quando será regulamentada. O recurso cobrirá o custo do leilão emergencial para contratação de energia de usinas termelétricas para fornecimento a partir de 1º de maio de 2022.

Com informações da Agência Brasil


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