Governo estuda subsídio para diesel para enfrentar alta do barril de petróleo

Ministro da economia afirma que corte de impostos ameniza preços 

11/03/2022 às 12:49 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na quinta-feira (10) que o governo pode estudar a criação de um subsídio direto ao diesel caso o conflito entre Rússia e Ucrânia se prolongue.

Guedes disse ainda que o corte de impostos aprovado pelo Senado deve auxiliar a minimizar os impactos da guerra neste momento, além de amortecer os preços sobre as bombas.

“Vamos nos mover de acordo com a situação. Se isso se resolver em 30 ou 60 dias, a crise estará mais ou menos endereçada. Agora, vai que isso se precipita e vira uma escalada. Aí sim, você começa a pensar em subsídio para o diesel”, disse Guedes.

O projeto de Lei Complementar aprovado pelo Senado zera, até o fim do ano, o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre o diesel, o gás de cozinha e o querosene de aviação, além de mudar a forma de cobrança do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre gasolina, etanol, diesel, biodiesel, gás de cozinha e querosene de aviação.

Tanto Guedes como o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, negaram intenções de modificar a política de preços da Petrobras, que ontem (10) anunciou aumento de 18,77% para a gasolina, 16% para o gás de cozinha e 24% para o diesel nas refinarias.

“O reajuste que houve hoje na Petrobras é um procedimento da própria empresa. Desde a Lei do Petróleo, o mercado é livre. Foi o que aconteceu hoje”, justificou Albuquerque.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil


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