Neste começo de semana, a chuva se torna mais irregular, em forma de pancadas e concentrada no período da tarde em Minas Gerais e Espírito Santo. Entre São Paulo e Rio de Janeiro, o tempo fica firme, com muito calor e chuvas irregulares apenas no norte paulista.
Com isso, as temperaturas sobem em todo o sudeste, principalmente no interior de São Paulo, com máximas de 30ºC. No oeste paulista, passa dos 33°C.
Há uma possível formação de ciclones na costa do sudeste e um corredor de umidade que volta a mudar o tempo a partir desta quinta-feira (17). Já no final de semana, a chuva volumosa retorna aos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Norte de São Paulo, com acumulados de até 100 milímetros, o que aumenta os riscos geo-hidrológicos.
No Centro-Oeste, um corredor de umidade deve se formar entre os dias 17 a 21 de fevereiro. Com isso, possíveis paralisações nas lavouras de soja, milho e algodão devem ser observadas. Entre o oeste de Goiás e o leste de Mato Grosso, a previsão é de 130 milímetros de chuva no período.
Em Mato Grosso do Sul, altos volumes apenas no norte do estado, mas entre Campo Grande e Sete Quedas, a previsão é de chuva fraca e irregular, com volumes de até 15 milímetros. Enquanto chove demais em áreas do Brasil central, a falta de chuva compromete totalmente as lavouras na região Sul. Até o dia 20 de fevereiro, não há previsão de chuva na região.
Na região nordeste, a chuva irregular tem provocado queda na produção de caju. Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte são os maiores produtores e juntos representam 90% da produção nacional. Como as chuvas ficaram abaixo da média e foram irregulares, o rendimento diminuiu. Só no Ceará, maior estado produtor, dos 316 quilos de castanha de caju, foi reduzido para 233 quilos, valor por hectare.
No norte do país, a chuva volumosa entre Tocantins, sul do Pará e em Manaus até o dia 20 deste mês.
Com informações do Climatempo.
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