Em 2021, a agropecuária gerou 140,9 mil novos postos de trabalho, o maior saldo de vagas desde 2011, quando foram registrados 85,6 mil serviços com carteira assinada.
Os dados do Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), foram compostos de análises do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência.
Segundo a CNA, o resultado de 2021 é quase quatro vezes maior do que o de 2020, quando 36,6 mil postos formais. No ano passado, a agropecuária foi responsável por 5,2% do total de contrações feitas no Brasil.
As regiões que mais criaram novos postos de emprego na agropecuária foram o Sudeste (79 mil), Nordeste (20,7) e Centro-Oeste (17,8 mil). Já o Sul e o Norte somaram 8,8 mil e 8,1 mil novas vagas, respectivamente.
Entre as áreas com maior volume de contratos em 2021, estão o cultivo de soja com 22,2 mil postos, bovino de corte com 21,6 mil vagas e o cultivo de cana-de-açúcar com 8,9 mil contratações. Para 2022, a confederação prevê a criação de mais vagas de emprego, mas com um ritmo menor que o apresentado no ano passado.
Com informações da CNA