Produtores e governo debatem ampliação da exportação de frutas

Acordo de livre comércio deve eliminar tarifas alfandegárias e reduzir custos de embarque

01/02/2022 às 18:01 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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A fruticultura do Brasil, responsável por 5,5 milhões de empregos diretos, deseja exportar parte da produção nacional a destinos tradicionais e alcançar novos mercados, em especial a China, cuja importação de frutas alcançou os US$ 138,9 bilhões.

A nova estratégia conta com o auxílio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Na segunda-feira (31) a convite da Abrafrutas, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, junto ao presidente da Apex-Brasil, visitaram o Vale do São Francisco, um dos maiores polos da fruticultura nacional, e ouviram as solicitações dos produtores.

De acordo com o presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho, dos pleitos tratados pelos produtores, o principal é o acordo de livre comércio entre o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia. A assinatura irá eliminar tarifas alfandegárias, e assim reduzir os custos da exportação dos produtos brasileiros ao bloco de 27 países europeus.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 2021, o Brasil exportou 1,24 milhão de toneladas de frutas frescas e faturou US$ 1,21 bilhão, uma alta de 20% em relação a 2020.

Com informações da Agência Brasil

Foto do Mapa


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