O custeio (COE) do milho para a temporada 21/22 foi consolidado em R$ 3.381,94/ha, o que representa uma elevação de 30,92% quando comparado à safra 20/21, de acordo com o boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado na segunda-feira (24).
Esse incremento foi pautado, principalmente, pela alta nos insumos utilizados na cultura, que apresentaram uma valorização de 38,81% ante a safra passada.
Dentre os insumos, os fertilizantes e corretivos foram os principais responsáveis pela alta, com uma elevação de 58,85% ante a temporada 20/21. O aumento está relacionado à valorização que a moeda norte-americana e os insumos sofreram em 2021.
O foco do acompanhamento do custo de produção do milho passa a ser para a temporada 2022/23 e diante disso é importante que o produtor acompanhe as variações dos insumos e negocie ao longo do ano, sempre travando na mesma moeda, a fim de tentar se proteger desse cenário de elevação dos dispêndios.
Com informações do Imea
Foto de capa: Wenderson Araujo / Trilux / Sistema CNA Senar