Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço do suíno vivo registrou uma queda expressiva neste mês. O cenário foi ocasionado pela combinação de vendas lentas e oferta elevada de animais para abate.
A desvalorização significativa está aliada a forte alta dos preços dos principais insumos utilizados na atividade, milho e farelo de soja, reduzindo drasticamente o poder de compra de produtores. A relação de troca por milho é a pior da história, de acordo com o Cepea.
Com o suíno comercializado na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do milho em Campinas (SP), é possível ao produtor paulista a compra de 3,65 quilos do cereal com a venda de um quilo de suíno na média parcial de janeiro (até o dia 18), baixa de 22,3% frente a dezembro e a menor quantidade para a região na série mensal histórica do Indicador.
Na região de Chapecó (SC), é possível ao suinocultor a compra de 3,24 quilos de milho, retração de 22,7%, na mesma comparação, e também o menor patamar já observado na região.
Com informações Cepea.
Foto de capa: Wenderson Araujo - Trilux - SistemaCNASenar.