A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o primeiro levantamento da safra de café em 2022 ontem (18). A estatal prevê produção de 55,7 milhões de sacas de 60 quilos do grão. Sobre o assunto, o titular do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, falou sobre o assunto em entrevista ao programa “Agricultura BR”, do Canal do Boi.
“É muito difícil fazer previsão com essas variáveis que estão acontecendo. Primeiro, não há estoque [de café]. Segundo, temos que ver como será o consumo em 2022. O produtor de café, ele está vendendo o café em um preço melhor, mas ele produziu muito menos em 2021, portanto, quando ele faz um balanço, o resultado não foi extraordinário como as pessoas pensam. Ainda bem que os preços subiram, porque ele compensa uma maior do que quebrou a safra dele [produtor] em 2021”, pontua Carvalhaes.
“Fertilizantes, defensivos, combustíveis, energia elétrica, dispararam e isso tudo vai influir no custo de produção em 2022. Portanto, o produtor vai precisar de preços bons, inclusive para ser estimulado a continuar produzindo café no volume em que produz e crescer até a produção. O Brasil precisa que as safras médias nossas caminhem para números acima de 65 milhões”, acrescenta.
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