Em 2021, os saques na poupança alcançaram os R$ 35,5 bilhões, a terceira maior retirada líquida da história, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (6), pelo Banco Central (BC). A retirada líquida – diferença entre saques e depósitos – ficou atrás apenas do registrado em 2015 (R$ 53,57 bilhões) e em 2016 (R$ 40,7 bilhões).
Em 2020, a captação líquida – diferença entre depósitos e retiradas – bateu o recorde de R$ 166,31 bilhões. O resultado foi impulsionado pelo pagamento do auxílio emergencial, e pela aplicação no mercado financeiro no início da pandemia de covid-19.
Apesar do resultado negativo em 2021, em dezembro, os depósitos superaram em R$ 7,66 bilhões os saques da poupança. Uma redução de 62,8% em relação a captação líquida no mesmo período de 2020.
Enquanto isso, de janeiro a março, os saques foram R$ 27,54 bilhões superiores que os depósitos, decorrentes do fim do auxílio emergencial. Mas, com o acerto da segunda rodada, de abril a julho, os depósitos superaram as retiradas.
Com informações da Agência Brasil
Foto Marcello Casal Jr/Agência Brasil