IBGE estima recorde na safra de grãos em 2022 com 278 milhões de toneladas

Volume representa crescimento de 10% na comparação com o ciclo anterior

09/12/2021 às 09:59 atualizado por Thalya Godoy - SBA | Siga-nos no Google News
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O segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), para a safra brasileira de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas, em 2022, aponta uma produção recorde de 278 milhões de toneladas, alta de 10% (equivalente a 25,2 milhões de toneladas) frente a 2021.

O crescimento deve-se, principalmente, às altas previstas na produção da soja (3,4% ou 4 512 381 toneladas), milho 1ª safra (13,9% ou 3 557 979 toneladas), milho 2ª safra (28,4% ou 17 752 446 toneladas), algodão herbáceo em caroço (4,3% ou 253 505 toneladas). 

É esperada queda na produção do arroz (-4,2% ou 490 170 toneladas), feijão 3ª safra (-0,9% ou 5 210 toneladas) e trigo (-8,5% ou 666 004 toneladas).

Com relação à área prevista, apresentam variações positivas a soja em grão (2,7%), o milho em grão 1ª safra (3,3%), o milho em grão 2ª safra (4,2%), o algodão herbáceo em caroço (3,1%), o feijão 1ª safra (0,4%) e o feijão 3ª safra (1,3%), e variações negativas para o arroz em casca (-0,4%), o sorgo (-0,4%) e o trigo (-2,0%).

Safra 2021
A estimativa de novembro do IBGE para a safra de 2021 é de 252,8 milhões de toneladas, 0,5% menor que a obtida em 2020, de 254,1 milhões de toneladas. 

A área que será colhida está prevista em 68,4 milhões de hectares, o que representa crescimento de 4,6% (3 milhões de hectares) na comparação com o ano anterior. 

Três produtos (arroz, soja e milho) representam 92,6% da estimativa da produção e 87,5% da área a ser colhida.

Para a soja, a estimativa de produção é de 134,3 milhões de toneladas. Para o milho, a estimativa é de 88,1 milhões de toneladas (25,6 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 62,5 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). 

A estimativa para o arroz foi de 11,6 milhões de toneladas; a do trigo, 7,8 milhões de toneladas e, a do algodão (em caroço), 5,8 milhões de toneladas.

Mato Grosso permanece na liderança como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,3%. Em seguida estão o Rio Grande do Sul (14,9%), Paraná (13,1%), Goiás (10,0%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Minas Gerais (6,0%), que, somados, representaram 79,8% do total nacional. 

 

Foto de capa: Wenderson AraujoTrilux/ Sistema CNA/ Senar


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