Aneel vai cobrar bandeira verde para famílias de baixa renda em dezembro

Demais consumidores continuarão em bandeira de escassez hídrica

30/11/2021 às 13:00 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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A conta de luz deve pesar menos no bolso das famílias de baixa renda incluídas na Tarifa Social de Energia Elétrica, em dezembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), eliminou a adicional no último mês do ano, e segundo a agência, a bandeira tarifária acionada para o grupo que conta com o benefício é a verde.

Segundo a Aneel, a bandeira Escassez Hídrica visa a fortalecer o enfrentamento do período de escassez de recursos hídricos, o pior em 91 anos. A bandeira Escassez Hídrica seguirá em vigor até abril de 2022.

A ação foi instituída pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), criada por meio da Medida Provisória nº 1.055/2021.

Em novembro vigorou a bandeira amarela, que cobra R$ 1,87 a mais na conta para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos; em outubro foi cobrado o pagamento extra de R$ 9,49 também a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, na vigorou a vermelha.

Tirar a cobrança extra de famílias incluídas na Tarifa Social de Energia Elétrica foi possível em razão das chuvas que caíram em outubro e novembro, além das que são esperadas para dezembro na maioria das regiões do país, o que eleva o nível dos reservatórios das hidrelétricas.

Além da bandeira verde, as famílias beneficiadas continuam tendo direito ao desconto nas tarifas, que varia de 10% a 65%, de acordo com a faixa de consumo. O desconto é concedido nos primeiros 220 kWh consumidos no mês.

Os demais consumidores seguem pagando, em dezembro, os custos mais altos da bandeira de escassez hídrica, que foi acionada em setembro e seguirá em vigor até, pelo menos, abril de 2022.

É a bandeira tarifária mais cara do sistema, com R$ 14,20 a mais na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.

A cobrança extra é uma forma de compensar custos mais altos para o fornecimento de energia, com o acionamento de usinas termelétricas e importação de energia da Argentina e do Uruguai.

Foto de capa: Ministério de Minas e Energia. 


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