Mapa registra quatro defensivos agrícolas inéditos

Ao todo foram registrados 12 produtos de baixo impacto ou de base biológica

17/11/2021 às 11:20 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
:

Ato n° 47 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta quarta-feira (17), no Diário Oficial da União, traz o registro de 47 defensivos agrícolas formulados, ou seja, produtos que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Desses, 12 são considerados de baixo impacto ou de base biológica.

Dos produtos de baixo impacto registrados na data de hoje, três deles são compostos por novos microrganismos. Um com o Trichoderma afroharzianum, autorizado para controle de diversas doenças fúngicas e dois produtos com o Chrysoperla externa, inseto predador que é inimigo natural de diversas pragas.

Os demais produtos de baixa toxicidade são compostos dos organismos Telenomus podisi, Bacillus thuringiensis var. kurstaki isolado, Trichoderma asperellum, Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae e baculovirus da Spodoptera frugiperda. Esses baculovírus são vírus específicos de lagartas, sendo inofensivos a seres humanos e outros animais.

O outro produto inédito é um herbicida com o ingrediente ativo Halauxifeno Metílico para controle de plantas daninhas na cultura da soja como a buva (Conyza bonariensis) e o capim amargoso (Digitaria insularis). Esse produto é apresentado em associação com o ingrediente ativo Diclosulan, já autorizado no território nacional.

“Apesar de ser o primeiro registro no nosso país, o ingrediente ativo Halauxifeno Metílico já é amplamente utilizado em vários outros países como Estados Unidos e Austrália, bem como na União Europeia”, explica a coordenadora substituta de Agrotóxicos e Afins, Marina Dourado.

Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela Saúde, Meio Ambiente e Agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

Com informações do Mapa. 


Últimas Notícias