De acordo com informações do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o volume de farelo de soja exportado pelo Brasil está cerca de 300 mil toneladas abaixo do que foi embarcado de janeiro a setembro de 2020.
A menor exportação do farelo de soja está ligada a demanda interna que segue bem aquecida, sobretudo, pelo setor de proteína animal, já que a cotação do farelo, apesar de historicamente elevada, caiu em comparação ao início de 2021.
O destaque positivo no acumulado do ano ficou com o porto de Rio Grande (RS), visto que com o aumento da produção de soja no estado houve também aumento no esmagamento na região pelas indústrias locais, permitindo uma movimentação do farelo para o mercado externo.
Fertilizantes
Em relação à importação de fertilizantes, o Boletim Logístico destaca que o ano de 2021 deverá ser o que o Brasil mais importou a categoria de insumos.
O incremento na importação, no acumulado do ano, saiu de 24,6 para 29,1 milhões de toneladas (volume mais de 20% superior).
Esse aumento ocorre em razão dos produtores estarem mais capitalizados e o volume de compras spot (realizadas de maneira esporádica/oportuna) passa a ser maior, tendo em vista as melhores condições comerciais para esta modalidade.
A Conab aponta que também contribui o indicativo de que os produtores devem aumentar a área plantada de soja, milho e algodão, que demandam um alto volume de adubos.
Com mais recursos, os produtores devem investir mais em tecnologias de plantio visando ganhar produtividade com as culturas e, com isso, possibilidade de maiores retornos financeiros.
Informações por Conab
Foto de capa: Divulgação Scot Consultoria