Diesel e gasolina mais caros com novo aumento aplicado pela Petrobras

Empresa afirma que segue alinhamento de preços no mercado externo

26/10/2021 às 07:33 atualizado por Valdecir Cremon - SBA | Siga-nos no Google News
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A Petrobras reajustou novamente os preços da gasolina e do diesel em suas refinarias, nesta terça-feira (26), no 13º reajuste dos combustíveis neste ano e o segundo apenas em outubro. A gasolina subiu 73,4% nas refinarias e o diesel acumula alta de 65,3% no ano.

O litro da gasolina vendido pela empresa às distribuidoras passa de R$ 2,98 para R$ 3,19 - um aumento de R$ 0,21 ou de cerca de 7%. Ao consumidor, o litro chega perto dos R$ 7 na maioria dos estados.

A Petrobras afirma que a parcela da gasolina vendida nas refinarias no preço final do produto encontrado nos postos chegará a R$ 2,33, com um aumento de R$ 0,15. A variação é menor que os R$ 0,21 de reajuste nas refinarias porque a gasolina tem uma mistura obrigatória de 27% de etanol anidro. 

Já o litro do diesel passa a ser vendido por R$ 3,34 nas refinarias da Petrobras, o que representa um aumento de cerca de 9% sobre o preço médio atual, de R$ 3,06. Nas bombas, o combustível custa em média R$ 5,30 no país.

No caso do diesel, a Petrobras calcula que o impacto para o consumidor final seja um aumento de R$ 0,24, porque o diesel vendido nos postos tem uma mistura obrigatória de 12% de biodiesel.

De acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados na sexta-feira (22) pelo IBGE, no acumulado nos últimos 12 meses até setembro, a gasolina subiu 39,6% no país e o gás de botijão avançou 34,67%.

A Petrobras justifica que os reajustes garantem que o mercado "siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento".

"O alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021. Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio", afirma a empresa.

Foto de capa: Arquivo/Canal do Boi
 


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