Estudo encomendado pelo governo reforça que horário de verão não economiza energia

Pasta afirma que medida não resulta em "economia significativa de energia"

25/10/2021 às 10:11 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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O Ministério de Minas e Energia (MME), a partir de um estudo encomendado pela pasta, reitera a avaliação anterior de que a adoção de horário de verão não resulta em “economia significativa de energia”. 

O ministério também afirma que as medidas adotadas pelas autoridades do setor são suficientes para garantir o fornecimento de energia.

De acordo com a pasta, a aplicação do horário de verão “não produz resultados na redução do consumo nem na demanda máxima de energia elétrica ou na mitigação de riscos de déficit de potência. Além disso, na avaliação mais recente das condições de atendimento eletroenergético do SIN, realizada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para este mês de outubro, verifica-se que o sistema se encontra com recursos energéticos suficientes para o adequado atendimento à potência”.

O MME acrescenta que, segundo os novos estudos, a redução observada no horário de maior consumo (entre as 18 e 21h) acaba sendo compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, em especial no início da manhã. “Pelas prospecções realizadas pelo ONS, não haveria impacto sobre o atendimento da potência, pois o horário de verão não afeta o consumo no período da tarde, quando se observa a maior demanda do dia”, complementa a nota.
 

 

Informações por Agência Brasil

Foto de capa por Pixabay


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