Casos de síndrome respiratória grave registram estabilidade, diz Fiocruz

Dados sobre a síndrome são acompanhados por pesquisadores como um dos parâmetros para monitorar a pandemia de covid-19

20/10/2021 às 17:30 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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A Fundação Oswaldo Cruz divulgou nesta quarta-feira (20), o boletim InfoGripe, em que aponta estabilidade na incidência de casos e óbitos causados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), na semana encerrada em 16 de outubro.

De acordo com o boletim, o cenário atual indica para indícios de estabilidade na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de crescimento leve na tendência de curto prazo (últimas três semanas), o que ainda é considerado compatível com um quadro geral de estabilidade.

Os casos da síndrome são acompanhados por pesquisadores como um dos parâmetros para monitorar a pandemia de covid-19, já que o SARS-CoV-2 foi o responsável por 96,6% dos 673 mil casos de SRAG causados por vírus em 2021 e por 98,8% dos 413 mil que foram registrados em 2020.

Na análise desta semana, a Fiocruz mostra que o cenário de estabilidade para a SRAG estende-se por todas as faixas etárias. Apesar disso, o boletim destaca que, entre as crianças com até 9 anos, o patamar que se mantém é semelhante ao do pico de 2020, entre 1 mil e 1,2 mil casos semanais.

Das 27 unidades federativas, apenas nove apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Alagoas, Amapá, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Como tal crescimento é recente, ele ainda é considerado compatível com uma oscilação dentro da estabilidade, avalia o boletim.

Em 11 estados e no Distrito Federal, a pesquisa mostra que há tendência de queda na análise das últimas seis semanas (longo prazo): Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo.

 

Informações por Agência Brasil

Foto de capa: Pixabay


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