Na estimativa de setembro para 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou queda de 0,3%, cerca de 752,5 mil toneladas ante agosto. A safra deve ficar em 250,9 milhões de toneladas, ou seja, 1,3% abaixo da produção recorde do ano passado, que obteve 254,1 milhões de toneladas.
A área de 68,3 milhões de hectares a ser colhida é 4,4% maior que a de 2020, e um aumento de 0,1% em relação ao mês anterior, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA).
A estimativa de produção de 92,4% e 87,7% do espaço a ser colhido concentra-se na cultura do arroz, do milho e da soja. Com relação às áreas plantadas, na comparação com o ano anterior, houve uma alta de 6,1% na cultura do milho, crescimento de 4,8% na cultura da soja, estabilidade na cultura de arroz e queda de 16% no cultivo de algodão herbáceo.
A produção de soja cresceu 10,3%, e pode marcar recorde de 134 milhões de toneladas, assim como do arroz que subiu 4,4%, podendo alcançar 11,5 milhões de toneladas. Entretanto houveram quedas de 17,5% na produção de algodão herbáceo e de 16,4% no milho.
Entre as regiões com alta na produtividade tem-se o Sul com 77,1 milhões de toneladas (+5,4%), o Nordeste com 23,0 milhões de toneladas(+1,7%) e o Norte com 11,1 milhões de toneladas (+1,3%). Por outro lado, a região Centro-Oeste, responsável pela maior produção do país, é esperado um novo declínio de 5,8%, encerrando 2021 com uma safra de 114,7 milhões de toneladas. No Sudeste também houve queda de 2,6%, produção estimada é de 25,1 milhões de toneladas.
Com informações do IBGE / Foto: Wenderson AraujoTrilux-Sistema CNA Senar