Confederação da Agricultura apresenta ao governo propostas do agro para COP26

Entidade elencou cinco temas considerados mais relevantes nas negociações

05/10/2021 às 17:11 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou hoje (5) ao governo federal um documento com o posicionamento do setor agropecuário para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26), prevista para novembro, em Glasgow, na Escócia.

“Levaremos nosso compromisso de seguir mitigando, adaptando e contribuindo para agregar cada vez mais sustentabilidade aos nossos produtos”, disse o presidente da CNA, João Martins, destacando o papel da ciência na busca pela neutralidade de emissões de gases de efeito estufa. 

No posicionamento, a CNA reitera o compromisso do setor com a redução das emissões por meio da adoção de tecnologias de baixa emissão de carbono e boas práticas agrícolas.

A entidade elencou cinco temas que, para o setor, são os mais relevantes nas negociações do novo acordo climático na COP26. São eles: definições objetivas sobre o mercado de carbono; adoção do plano de ação que trata da inserção da agropecuária frente ao Acordo de Paris; financiamento para que se cumpra o Acordo de Paris; adoção de mecanismos focados em adaptação; e produção e preservação pautadas pela ciência e pela legalidade.

O documento foi entregue durante evento virtual com a participação do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e do chefe da área de mudança do clima do Itamaraty, André Maciel, que integrarão a comitiva brasileira na COP26.

O Acordo de Paris, que será discutido na conferência em Glasgow, foi firmado durante a COP21, em 2015, na França. No documento, que foi resultado de mais de 20 anos de negociação, as nações definiram objetivos de longo prazo para limitar o aquecimento da temperatura global em níveis abaixo de dois graus Celsius, se possível a 1,5 grau, até o final deste século.

A partir dos compromissos do Acordo de Paris, o Brasil definiu as suas metas, a chamada Contribuição Nacional Determinada (NDC, da sigla em inglês), onde se compromete com a redução de 37% das emissões até 2025 e de 43% até 2030, além da neutralidade nas emissões de gases do efeito estufa até 2060. 

 

 

Informações por Agência Brasil

Foto de capa: João Costa Junior/ Embrapa


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