Produção industrial brasileira registra queda de 0,7% em agosto

Este é o 3º resultado negativo consecutivo segundo o levantamento do IBGE

05/10/2021 às 12:09 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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A produção industrial nacional na série com ajuste sazonal,  teve queda de 0,7% em agosto de 2021 ante julho. Este é o 3º resultado negativo consecutivo, o que resultou na perda de 2,3% no acumulado. Em agosto do ano passado, a queda foi de 0,7%, interrompendo os 11 meses consecutivos com taxas positivas.

No acumulado do ano, a indústria tem alta de 9,2%, e em 12 meses crescimento de 7,2%, o que intensifica o aumento de julho (7,0%) e mantém as quedas desde agosto de 2020 (-5,7%). As taxas negativas em três das quatro grandes categorias econômicas e das 15 de 26 ramos pesquisados, ocasionaram no recuo de 0,7% da atividade industrial, frente a julho.

Os índices negativos entre as atividades, são de produtos químicos (-6,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,2%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-1,1%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-1,6%) e de celulose, papel e produtos de papel (-0,8%).

Enquanto, entre as atividades com altas, destaque para os produtos alimentícios com alta 2,1%, bebidas com crescimento de 7,6% e indústrias extrativas com aumento de 1,3%, que ocasionaram os principais impactos positivos em agosto de 2021. Outros resultados positivos também surgiram nos ramos de metalurgia , de produtos de madeira e de produtos têxteis com altas de 1,1%, 3,0% e 2,1%, consecutivamente.

Com relação às grandes categorias econômicas, apenas o setor de bens de consumo semi e não-duráveis subiu 0,7%, intensificando o avanço de 0,5% verificado em julho. Entretanto os bens de consumo duráveis, de capital e intermediários recuaram 3,4%, 0,8% e 0,6%, consecutivamente.  

Com informações do IBGE/ Foto Agência Brasil.


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