Município que mais produz: Sorriso ocupa primeiro lugar no ranking, aponta estudo do IBGE

Município teve crescimento de 35,5% frente ao ano anterior e gerou R$ 5,3 bilhões

22/09/2021 às 13:39 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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O município de Sorriso (MT) liderou o valor da produção agrícola em 2020. Foi registrado um crescimento de 35,5% comparado ao ano de 2019. O aumento gerou R$ 5,3 bilhões e seguiu como o município brasileiro com maior valor da produção agrícola. Os dados são da pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dos 50 municípios com maiores valores da produção agrícola no país, 20 pertencem a Mato Grosso. Sorriso representa 1,1% do valor da produção nacional, registrou R$ 5,3 bilhões. Além da soja, o município se destaca no cultivo do milho e do algodão.

O segundo maior valor da produção foi registrado por São Desidério, na Bahia, que também cultiva soja, milho e algodão. O valor gerado pelo município teve crescimento de 44,6%, atingindo 4,6 bilhões. 

Em terceiro lugar no ranking ficou Sapezal (MT), que apresentou crescimento de 26,7% e um total de R$ 4,3 bilhões em valor bruto.

Recorde de Produção

O valor da produção das principais culturas agrícolas do país atingiu o recorde de R$ 470,5 bilhões em 2020, um crescimento de 30,4% frente ao ano anterior, quando somou R$ 361 bilhões. É o maior aumento desde 2003 (34,0%).

A soja, principal produto de exportação do país, chegou à produção recorde de 121,8 milhões de toneladas. O milho atingiu 104 milhões de toneladas, aumento de 2,8% ante 2019. E a cana-de-açúcar também se destacou no ranking, com o valor da produção chegando a R$ 60,8 bilhões.

Segundo o supervisor da pesquisa, Winicius de Lima Wagner, o resultado positivo se deve, principalmente, pela elevação do valor da produção da soja, do milho, do café e do algodão. 

“Esse resultado se deve a dois fatores distintos: o primeiro deles foi o recorde na produção de grãos, que abrange o grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas, totalizando 255,4 milhões de toneladas; o segundo foi a elevação dos preços das culturas agrícolas, provocada, também, pela alta demanda durante a pandemia. Isso fez com que o setor fosse beneficiado em um ano marcado pela crise econômica, que afetou os demais setores”, explicou o pesquisador.

Com informações do IBGE.


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