Representantes de associações, sindicatos e cooperativas de caminhoneiros se reuniram no final de semana, em Brasília, e mais uma vez, decidiram que a categoria não discute a decretação de greve, ao menos por enquanto.
A pauta da reunião seguiu a linha de encontros anteriores, realizados em Santos (SP), Ijuí (SC) e em Recife (PE), desde o mês passado, antes das ameaças de paralisação que também entraram em pauta no movimento do dia 7 de setembro.
Dois líderes do movimento dos caminhoneiros – Antônio Emídio de Moraes, o Zé da Bota, de São Paulo, e Carlos Alberto Lith, do Rio Grande do sul – descartam uma greve neste momento.
Eles admitem apenas que os caminhoneiros têm o assunto entre as reivindicações que defendem desde 2018, ano em que a categoria promoveu uma paralisação nacional.
Entre as reivindicações deste momento, estão a aposentadoria, a redução de impostos incidentes sobre o óleo diesel e o estabelecimento do marco regulatório do transporte.
Duas reuniões estão marcadas para os dias 16 e 18 de outubro, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.
Foto de capa: Wenderson Araujo/ Trilux/ Sistema CNA Senar