Brasil fica em segundo em campeonato mundial de qualidade de queijos

Disputa entre 46 países foi realizada nesta semana em uma cidade da França

15/09/2021 às 08:34 atualizado por Valdecir Cremon - SBA | Siga-nos no Google News
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A conquista de 57 medalhas do campeonato mundial “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers de Tours”, realizado na cidade de Tours (França), entre 12 e 14 de setembro, deu ao Brasil o segundo lugar entre 46 países participantes da competição. O país recebeu, ao todo, 5 medalhas super ouro - as mais cobiçadas e raras -, 11 medalhas de ouro, 24 de prata e 17 de bronze. Estavam em disputa 311 medalhas.

O resultado foi divulgado pela Abraleite (Associação Brasileira dos Produtores de Leite), incentivadora do campeonato, nesta terça-feira (14).

Dos 900 queijos avaliados no campeonato, 183 eram brasileiros, fabricados em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná e São Paulo. O estado de Minas lidera no ranking brasileiro com 40 medalhas, seguido por São Paulo, com 15.

“Ficamos muito felizes com as premiações, é o reconhecimento e a valorização de nosso trabalho! Além de tudo fortalece toda a cadeia produtiva de nossa região” afirma Sérgio de Paula Alves, diretor da empresa Queijo do Serjão, de Minas. Bento Mineiro, proprietário do Laticínio Pardinho Artesanal, e Vanessa Alcoléa, responsável técnica da Fazenda Sant'Anna, disseram que o resultado da competição reflete o “reconhecimento da busca em fazer sempre o melhor.”

Fabrizio Machado, representante da Moriá Queijos Artesanais, de Mato Grosso do Sul, ressalta que, mesmo sendo de um estado que não possui tradição queijeira, os esforços que foram colocados em prática não foram em vão.

Para Wander Bastos, coordenador da Comissão Nacional de Queijos e Derivados Lácteos Artesanais da Abraleite, os resultados obtidos vêm para consolidar todo o trabalho feito com excelência pelos envolvidos na produção dos queijos e todo o trabalho de inovação, mostrando, assim, o potencial do país. O presidente da associação, Geraldo Borges, comemorou. A agregação de valor que se consegue na produção de queijos e outros derivados lácteos artesanais é uma das alternativas para a permanência de pequenos produtores na atividade, com remuneração digna. Parabéns aos nossos brasileiros do queijo”.

Foto de capa: Divulgação/Abraleie


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