A 'Operação Retomada' da Polícia Federal investiga fraudes no pagamento de benefícios do seguro-defeso. O recurso é pago pelo INSS aos pescadores artesanais, no período onde a atividade é suspensa para a preservação de espécies. Cerca de 60 agentes trabalham nos oito mandados expedidos pela Justiça Federal. As ações ocorreram em Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal, nesta terça-feira (14).
A operação realizada pela PF em parceria com a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério do Trabalho e Previdência, identificou uma associação criminosa que atuava há mais de cinco anos, fraudando requerimentos do seguro-defeso. Além disso, representantes de Colônias de Pescadores foram identificados na ação.
De acordo com os agentes, 35 pessoas foram beneficiadas com o pagamento de cerca de R$ 850 mil, mas o valor pode chegar a R$ 34 milhões com a participação de outras 1,5 mil pessoas.
O seguro-defeso foi pago a pessoas que utilizavam documentos falsos, que se diziam pescadores artesanais.
Os beneficiados irão responder pelos crimes de estelionato majorado e associação criminosa, com penas que variam de três a oito anos de reclusão.
Com informações pela Agência Brasil / Foto de capa da Polícia Federal.