IBGE prevê safra recorde de 256,7 milhões de toneladas para 2021

Estimativa sofreu a quinta redução consecutiva

09/09/2021 às 12:15 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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A estimativa de agosto para a safra de grãos 2021/22 no Brasil, sofreu a quinta redução consecutiva, e tem expectativa de atingir 256,1 milhões de toneladas até o final do ano. A previsão indica um recuo de 1% em relação a 2020 (254,1 mi de t) e queda de 1,7% frente à estimativa de julho (256,1 mi de t). Os dados, divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constam no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA).

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, juntos, representam 92,4% da estimativa da produção e respondem por 87,6% da área a ser colhida. Em relação a 2020, houve acréscimos de 6,2% na área do milho e de 4,7% na da soja. Por outro lado, houve quedas de 16,0% na área do algodão herbáceo e de 0,2% na área do arroz.

Espera-se recorde na produção de soja, totalizando 133,8 milhões de toneladas, com alta de 10,1% na comparação com 2020. A safra do arroz foi estimada em 11,5 milhões de toneladas, com alta de 4,3%. Houve declínio de 15,5% na produção de milho, totalizando 87,3 milhões de toneladas. A estimativa de produção de algodão herbáceo também teve queda -16,6%, totalizando 5,9 milhões de toneladas.

A informação de agosto para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2021 alcançou 251,7 milhões de toneladas e uma área colhida de 68,3 milhões de hectares. Em relação a 2020, a área a ser colhida cresceu 4,3%. Frente ao previsto no mês anterior, houve alta de 46,0 mil hectares.

As regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste tiveram acréscimos em suas estimativas. O Sul deve produzir 77,5 milhões de toneladas, o Sudeste, 25,7 milhões de toneladas; o Nordeste, 23 milhões; e o Norte, 11,1 milhões.

Já o Centro-Oeste teve queda de 6,1% em sua estimativa e deve produzir 114,4 milhões de toneladas em 2021, o que representa 45,5% do total do país.

Estados

O Mato Grosso lidera com uma participação de 28,2%, seguido pelo Rio Grande do Sul com 14,9%, Paraná com 13,5%, Goiás 9,3%, Mato Grosso do Sul 7,7% e Minas Gerais com 6,1%. Somados, representaram 79,7% do total nacional.

As variações positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram em Alagoas com 26,2 mil toneladas, no Maranhão com 18,8 mil toneladas, no Amapá com 8,1 mil toneladas, em Rondônia com 5,8 mil toneladas, no Acre com 1,7 mil toneladas, no Espírito Santo com 1,1 mil toneladas e no Rio de Janeiro com 20 toneladas.

Já as variações negativas ocorreram em Mato Grosso do Sul com -1,9 milhões de toneladas, no Paraná com -1,1 milhão de toneladas, em Minas Gerais com -854,8 mil toneladas, no Piauí com -375,5 mil toneladas, em Sergipe com -150,4 mil toneladas, no Ceará com -130,5 mil toneladas, na Bahia com -79,5 mil toneladas, em Pernambuco com -5,0 mil toneladas e no Rio Grande do Norte com -2,6 mil toneladas.

Com informações do IBGE / Foto de capa: Wenderson AraujoTrilux-Sistema CNA Senar. 


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