Vaca louca: OIE conclui investigações e mantém Brasil com risco insignificante

Casos foram confirmados na última sexta-feira pelo laboratório de referência internacional da OIE

06/09/2021 às 17:04 atualizado por Thalya Godoy - SBA | Siga-nos no Google News
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A Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) relatou nesta segunda-feira (06), como encerradas as investigações sobre os dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como “doença da vaca louca”, detectados em frigoríficos de Minas Gerais e Mato Grosso. 

Os casos foram concluídos por não representarem risco para a cadeia de produção bovina do país.

As notificações ocorreram de forma independente e isolada e foram confirmados pelo laboratório de referência internacional da OIE, localizado no Canadá, na última sexta-feira (3).

Em nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reforçou que o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos.

A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) possui a forma clássica, que nunca foi detectada no Brasil, e a atípica que, com os dois novos casos, somam cinco registros no país. 

A doença atinge o sistema nervoso do animal, não possui cura e os produtos provenientes do bovino e sua carcaça devem ser incinerados.

Exportações

Na sexta-feira (3), o governo brasileiro enviou comunicado à China - o maior comprador de carne do Brasil - sobre a suspensão temporária das exportações. A medida passou a valer a partir de sábado. 

Confira mais detalhes sobre esse cenário de embarques com a CEO da Agrifatto, Lygia Pimentel.

Foto de capa por Tony Oliveira/ Sistema CNA/ Senar

 


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