As condições para importação de uvas frescas da Argentina estão facilitadas. A melhoria é resultado de acordo entre Brasil e o país vizinho, para a implantação de Sistema Integrado de Medidas Fitossanitárias (SMR). O objetivo é diminuir o risco da traça europeia dos cachos da videira (Lobesia botrana), na importação de uvas frescas vindas da Argentina sem o tratamento com brometo de metila.
A implantação do SMR no Brasil significa uma melhoria substancial para os produtores que economiza custos e tempo e favorece as condições de importação ao evitar o tratamento quarentenário da uva com brometo de metila, que tem consequências na qualidade da fruta e encurta sua vida útil.
Intercâmbio
Este acordo é resultado de um intercâmbio técnico entre o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina e o Departamento de Sanidade Vegetal (DSV), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Em 2019, assim que foi aprovada a Resolução Mercosul /GMC 22, o organismo de saúde argentino propôs à sua contraparte brasileira um plano de trabalho para mitigar a traça europeia dos cachos da videira (Lobesia botrana), e evitar o uso de brometo de metila no tratamento de uvas frescas para importação.
Após trabalhos entre técnicos dos dois órgãos de saúde, em março passado, uma delegação do DOV do Brasil verificou, em fazendas das províncias de Mendoza e San Juan, a implementação do Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Lobesia botrana e do Sistema de Medidas integradas de mitigação de risco (SMR) desta praga.
Durante o encontro virtual, também foi assinado o plano de trabalho atualizado de exportação de cucurbitáceas do Brasil para a Argentina, produzidas no sistema de mitigação de riscos da Anastrepha grandis.
Com informações da Senasa.