A previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2021, subiu de 7,05% para 7,11%. Esta é a vigésima alta consecutiva para a taxa. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (23), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para o ano seguinte, a projeção de inflação é de 3,93%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente. A previsão para 2021 está acima da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, que era de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5% para cima ou para baixo.
Em julho, a inflação subiu 0,96%, o maior resultado para o mês desde 2002, quando a alta foi de 1,19%. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,76%, no ano, e 8,99%, nos últimos 12 meses.
A Taxa Básica de Juros (Selic) ficou estabelecida em 5,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa do mercado financeiro é de que a Selic encerre o ano em 7,5%. Para o fim de 2022, estima-se que a taxa básica se mantenha no mesmo patamar. Tanto para 2023 como 2024, a previsão é de 6,5% ao ano.
Já a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano foi de 5,28% para 5,27%%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) é de crescimento de 2%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,5%.
A expectativa para a cotação do dólar se manteve em R$ 5,10 até o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,20.
Com informações e foto de capa da Agência Brasil.