Chuva perde intensidade na faixa leste nordestina

Apesar dos altos acumulados que chegaram à região nos últimos dias, alguns locais ainda sofrem com a seca

13/08/2021 às 05:00 atualizado por AgroClima - SBA | Siga-nos no Google News
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Em algumas cidades do leste de Pernambuco, a chuva que chegou nos últimos dias já superou a média climatológica prevista para o mês, mas este não é o cenário de todas as áreas do nordeste brasileiro. No interior da região do Selaba que abrange os estados de Sergipe, parte do Alagoas e norte da Bahia, a falta de chuva afetou as lavouras de milho terceira safra e alguns produtores da região já estimaram perdas de produtividade em torno de 30%. Na próxima semana a previsão é de dias quentes e secos no Nordeste brasileiro, com chuva bem fraca apenas em algumas áreas litorâneas.

Na faixa Norte do país, a chuva retorna às áreas centrais do estado do Pará após mais de dois meses de tempo firme. Os únicos estados que não devem receber precipitações nesta sexta-feira (13) são o Tocantins e Rondônia. 

O frio que chegou ao Sul do país no início da semana já começa a perder força nos três estados, mas a condição para chuva ainda segue em diversas áreas. Os riscos de geada diminuem nesta sexta (13) no Rio Grande do Sul à medida que a massa de ar frio começa a perder intensidade e a nebulosidade aumenta no estado gaúcho. 

Mas atenção para chuva forte e volumosa que deve atingir as áreas entre o litoral norte de Santa Catarina até a baixada santista, por conta da entrada de ventos úmidos vindos do oceano. Chove também na costa do Rio de Janeiro e o céu fica nublado no sul do Espírito Santo, zona da mata e sul de Minas, leste paulista, Paraná e sul do estado de Mato Grosso do Sul onde a temperatura diminui e há chance de chuviscos fracos logo pela manhã. 

Nas áreas produtoras de café, as condições adversas do tempo como a estiagem e o frio intenso há algumas semanas, trouxeram grandes impactos aos cafeicultores. E essa crise não ficará apenas em campo, ela também reflete no bolso dos consumidores. Segundo a ABRIC - Associação Brasileira das Indústrias de Café, o aumento no custo dos insumos, geadas e secas, além da continuidade da pandemia, poderão provocar um aumento de até 40% no preço final do café até o fim do mês de setembro.

Mais detalhes, no AgroClima de hoje (13). 

 


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