As precipitações no litoral nordestino persistem desde o mês de junho, e no Sealba, os volumes dos últimos dias tem sido significativos. Na capital alagoana, Maceió, foram registrados mais de 201mm de chuva em apenas 4 dias. Esse valor corresponde à média climatológica esperada para o mês inteiro. Essas precipitações normalmente são causadas por instabilidades que se formam devido a presença de umidade vinda do mar. Para esta sexta-feira (06), a tendência é de aumento de chuva especialmente entre a Bahia e o Sergipe, mas já no domingo (08), essa chuva perde intensidade na costa nordestina.
O destaque da próxima semana também vai ser o calor espalhado pelo interior do país. A previsão é de altas temperaturas durante as tardes, especialmente nos estados de Mato Grosso, Tocantins, noroeste de Mato Grosso do Sul e o norte de Goiás. Nessas áreas as temperaturas podem ser tão altas que o risco para incêndios aumenta consideravelmente. Em Cuiabá, capital mato-grossense, as temperaturas vão ficar na casa dos 40°. No dia 30 de setembro de 2020 fez 44° e foi a temperatura mais alta da história, desde 1911, e na próxima semana, os termômetros podem chegar bem perto desse valor.
Voltando a falar de chuva, a previsão do tempo também indica aproximação de uma nova frente fria na região Sul a partir de domingo (08), o que vai trazer chuva especialmente em Santa Catarina. A partir do dia 15, os acumulados também avançam para o Rio Grande do Sul.
O fim de semana também pode ter pancadas isoladas desde o norte do Pará até o norte do Amazonas, e na região de Porto Velho o nível dos rios está cada vez mais baixo e pode ter paralisação das navegações nos próximos dias.
Na região Sudeste, a segunda quinzena de agosto pode trazer outra onda de frio com chance para geadas, mas agora é o calor que deve predominar. O fim de semana vai ser de elevação nas temperaturas especialmente no Rio de Janeiro e São Paulo, com termômetros chegando aos 30°.