O 10º Levantamento da Safra de Grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta uma estimativa de produção, próxima dos 24,7 milhões de toneladas para a safra 2020/21 em Goiás.
Caso a previsão se concretize, o estado deve se manter na posição de 4º maior produtor de grãos do país, com expectativa de 6,2 milhões de hectares sejam cultivados nesta safra, acréscimo à safra anterior. A produção de sorgo e girassol se destacam no estado e ocupam a primeira posição no ranking nacional de produção.
Tratando do sorgo, a estimativa é de quase 1,2 milhão de toneladas do grão, alta de 7,3% na produção com relação à safra 2019/20, e produtividade de 3,1 toneladas por hectare, crescimento de 6,5% em comparação ao ciclo anterior. A previsão de área plantada é de 377,9 mil hectares, 0,8% maior que na safra anterior.
Para o girassol, a estimativa é de 34,5 mil toneladas na safra 2020/21, aumento de 4,9% em relação à safra anterior, e produtividade superior a 1,5 tonelada por hectare. A área plantada é prevista em 23 mil hectares, crescimento de 17,3% em comparação ao ciclo 2019/20.
Nas culturas de soja e milho, estima-se produção de 13,7 milhões e 9,0 milhões na safra 2020/2021, respectivamente. A área cultivada de soja é prevista em quase 3,7 milhões de hectares, aumento de 4,2% em relação à safra anterior, e produtividade de 3,7 toneladas por hectare. No milho total, a área cultivada deve ser de pouco mais de 1,8 milhão de hectares e produtividade de 4,9 toneladas por hectare
Para o trigo, Goiás deve registrar crescimento de 53,9% na produção na atual safra, em comparação com a anterior. A estimativa é de 142,2 mil toneladas do grão e área plantada de 55,0 mil toneladas, aumento de 138,0% em relação à safra 2019/2020.
De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, a estimativa de produção de grãos na safra 2020/2021 tem mantido as mesmas perspectivas, apesar de oscilar em uma cultura ou outra.
“Isso é normal, porque depende de fatores como clima, período de plantio etc. Nas últimas semanas, tivemos uma queda na temperatura e isso pode refletir de alguma forma em determinadas culturas. No caso do milho safrinha, por exemplo, a falta de chuva somado ao plantio fora da janela já está refletindo em quase 30% de queda em relação à safra passada”, explica.
Com informações Seapa