A tendência é de que a formação de um sistema de baixa pressão sobre o Paraguai, avance até o Rio Grande do Sul a partir do próximo dia 15. Quando esse sistema chegar à costa do estado, vai dar origem a uma nova frente fria, que formará diversas áreas de instabilidade sobre a região Sul. A tendência é de que os maiores acumulados fiquem entre o noroeste gaúcho e o oeste catarinense, onde os acumulados podem passar os 40 mm.
A frente fria também vai alcançar o Sudeste e partes de Mato Grosso do Sul até o dia 23 de julho, mas o volume dessa chuva será baixo com acumulados entre 10 e 20 mm entre São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. Depois da passagem dessa frente fria, uma forte massa de ar polar deve avançar novamente sobre a região, com chance para episódios de geada em alguns pontos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Mas até a chegada deste sistema, o tempo seco ainda deve predominar. No Mato Grosso do Sul, já houve registro de queda na produtividade do milho por conta da geadas da última semana, e para os próximos dias, o cenário é de tempo firme em todo Centro-Oeste, além de picos de queda da umidade relativa do ar, que já se encontra em estado de alerta.
Pelo Centro-Norte do país a situação é diferente. Algumas áreas ainda registram chuva, como é o caso do litoral entre o Rio Grande do Norte e o Ceará, que pode receber pancadas fortes hoje (09). Entre o litoral pernambucano até o litoral norte da Bahia, a chuva deve ser bem mais isolada e com baixa intensidade.
Altos acumulados podem ser vistos também no extremo norte do Amazonas, Roraima e Amapá. Durante o fim de semana, o tempo segue instável por essas áreas, e os únicos estados que não devem receber nenhuma chuva são o Tocantins e Rondônia.
Para hoje (09), a previsão é de tempo firme em quase todo o país, com baixa umidade do ar e grande amplitude térmica, ou seja, manhãs muito frias e tardes bem quentes. A previsão para geada é apenas nos pontos mais altos do sul de Minas, como o município de Maria da Fé.