MS fará parte do próximo bloco da retirada da vacina contra aftosa, diz Tereza Cristina

Ministra falou sobre assunto no evento virtual promovido hoje (7) pelo Sindicato Rural de Campo Grande

07/07/2021 às 17:40 atualizado por Douglas Silvério - SBA | Siga-nos no Google News
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O Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho comera 70 anos em 2021. A entidade realiza uma série de encontros virtuais com a presença de autoridades. Na abertura do evento a ministra da Agricultura, Tereza Cristina assegurou que o Mato Grosso Sul fará parte do próximo bloco da retirada da vacina contra febre aftosa.

“Contem com o Ministério da Agricultura, com a nossa equipe, com a superintendência da agricultura do estado [MS]. Para que a gente possa colocar o Mato Grosso do Sul, naquele lugar que sempre mereceu e que deve estar, com status de livre de aftosa sem vacinação, com esse rebanho, com certeza atingiremos mercado especiais, pagando melhor, talvez pela nossa carne”, garantiu a ministra.

Os Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso são reconhecidos internacionalmente como zonas livres de febre aftosa sem vacinação.

Segundo o Ministério da Agricultura, para realizar a transição de status sanitário, os estados e regiões devem atender requisitos básicos, como aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e implantação de programa estruturado para manter a condição de livre da doença, entre outros, alinhados com as diretrizes do Código Terrestre da OIE.

Esse processo de transição está previso no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE PNEFA), conforme estabelecido pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). A meta para o Brasil ser todo livre de febre aftosa sem vacinação é em 2026.

Ferrovias

A ministra destacou ainda a importância da construção de ferrovias e benefício para os produtores rurais.

“A Ferroeste precisa sair. Isso rapidamente precisa sair do papel, [ela] que irá trazer uma economia enorme para nossos produtores. No frete para levar os produtos do nosso estado, até o porto de Paranaguá. Depois a nossa outra estrada de ferro, que é essa que sai do porto de Corumbá. Com o preço do minério hoje, quem sabe não teremos muita gente animada com essa ferrovia, com a nossa celulosa, nosso eucalipto, por onde passa também as nossas ferrovias, nossas hidrovias”, disse a ministra.

70 anos Sindicato

O evento promovido pelo Sindicato Rural de Campo Grande segue até o próximo sábado (10). 

Confira o evento completo:

Foto: Antonio Araujo - MAPA

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