Preço pago pelo limão registra alta de 290% em MS

Após período de instabilidade devido à pandemia, 2021 apresenta boa perspectiva

28/06/2021 às 13:35 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Os produtores rurais atendidos pela Assistência Técnica e Gerência (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul (Senar/MS), registraram em culturas como a do limão, uma alta de até 290% nos preços pagos, se comparado ao período entre janeiro e maio de 2020.

De acordo com os produtores, após um período de instabilidade devido à pandemia da Covid-19, o ano de 2021 tem apresentado uma boa perspectiva.

No ano passado, foram comercializadas 69,7 toneladas de limão entre janeiro e maio, enquanto, no mesmo período de 2021, já foram comercializadas 95,8 toneladas. Além da quantidade, o valor comercializado também apresentou acréscimo.

Enquanto em 2020 o montante atingiu R$ 66,4 mil, neste ano o valor foi de R$ 259,9 mil, valorização de 290%.

“Esse crescimento tem relação com alguns fatores. O consumo tem aumentado, quando comparado ao mesmo período do ano passado, em que estávamos no ápice da pandemia. Esse maior consumo acaba valorizando os produtos no mercado e motiva o produtor, que aumenta a produção, gerando uma maior comercialização e entrada de receita. É um ciclo bastante positivo”, comenta o coordenador da ATeG em Olericultura, Dorly Pavei.

Outras duas culturas que apresentaram valorização destaque e alta no valor comercializado foram a banana e goiaba, com 30% e 70% de valorização, respectivamente.

Uma opção para diversificar a produção e aproveitar uma estrutura já montada de hidroponia, o morango é uma cultura que vem se valorizando. Entre janeiro e maio de 2020 foram comercializados 172 quilos da fruta, por R$1,6 mil, pelos produtores atendidos pelo Senar/MS. No mesmo comparativo, este ano apresentou um salto para 232 quilos vendidos por R$ 6,3 mil. Valorização de 278%.

“Nessa época do ano as folhosas reduzem e o produtor pode utilizar parte da sua hidroponia para o morango, resultando em uma maior renda e receita. É uma oportunidade de diversificar a produção também”, conclui o coordenador da ATeG.

 

Com informações da Famasul


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