O Plano Safra 2021/22 foi lançado ontem (23) pelo Governo Federal, com R$ 251,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) se posicionou sobre o valor disponibilizado. Segundo a entidade, o valor reflete avanços importantes para o setor de proteína animal.
Confira abaixo a nota na íntegra:
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) destaca que o novo Plano Safra construído sob a liderança da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, trouxe avanços importantes para o setor de proteína animal. Um deles foi o grande aporte de recursos para o PRONAF, com benefícios diretos também para os produtores do setor. Na mesma linha, a viabilização de recursos via Inovagro deve reforçar a modernização das estruturas de granjas em polos com produção longeva, melhorando os índices de produtividade e a competitividade.
Também chama a atenção o aumento do limite de crédito para produtores de milho e de sorgo, o que deve influenciar na oferta de insumos e reduzir os impactos do gargalo de custos de produção que hoje geram um quadro crítico para a avicultura e a suinocultura, com impacto direto na inflação dos alimentos.
Ainda foi muito bem recebido pelo setor as linhas de crédito voltadas para a geração de energia renovável através de biogás e biometano, reforçando o compromisso do agro brasileiro com o ESG.
Por fim, também é importante destacar os recursos para investimentos em armazéns, outro ponto importante para a melhoria da gestão do abastecimento interno de insumos e redução do quadro especulativo. A ABPA foi uma das representações setoriais a reforçar a importância destes aportes, que devem gerar ganhos na logística de distribuição dos grãos no médio prazo.