O Plano Safra 2021/22 terá R$ 251,2 bilhões em recursos, para custeio e investimento na agropecuária brasileira. Aumento de mais de 6%, se comparado aos R$ 236,3 bilhões investidos na safra anterior.
Destes R$ 251,2 bilhões, serão direcionados R$ 39,3 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento a Agricultura Familiar, aumento 19% em relação à última safra. As cooperativas e demais produtores ficarão com R$ 211,9 bilhões, acréscimo de 4% no mesmo comparativo.
Um dos destaques do Plano Safra deste ano é o fortalecimento do Pronaf Bioeconomia, responsável pelo aumento na disponibilização de recursos para técnicas agrícolas sustentáveis. Com o fortalecimento do Programa ABC, Inovagro e Proirriga, agora serão incluídos financiamentos à produção de bioinsumos e energia renovável, além do incentivo à adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais e agricultura irrigada.
Principal linha para financiamento de técnicas sustentáveis, o Programa para Redução de Emissão de Gases Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC), teve ampliação de 101% em relação ao ciclo anterior. A linha terá investimento de R$ 5,05 bilhões e taxa de juros de 5,5% e 7% ao ano.
Durante o lançamento do Plano Safra, a Ministra Tereza Cristina, reforçou o compromisso com os pequenos produtores. "Novamente nós priorizamos a agricultura familiar, e os investimentos na agricultura de baixo carbono, que aumentou em mais de 100% neste plano. Este plano já vem ‘pincelado’ de verde. Reforçamos assim o compromisso do governo com aqueles que mais precisam de apoio, construindo as bases para que o Brasil continue na vanguarda da agricultura nacional", comentou a Ministra.
Matéria atualizada as 17:31h (horário de Brasília).