A aquisição de leite cru feita por estabelecimentos com regulamentação sanitária, no primeiro trimestre de 2021 foi de 6,56 bilhões de litros, valor que representa um acréscimo de 1,8% em relação ao mesmo período de 2020, e redução de 3,5% se comparado com o trimestre imediatamente anterior. Os dados foram divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O comportamento anual da pesquisa aponta que os primeiros trimestres regularmente apresentam queda de produção em relação ao último período de cada ano. O resultado representa a maior captação de leite acumulada em um primeiro trimestre, superando a máxima anterior verificada no mesmo período de 2020. O volume registrado em janeiro, de 2,34 bilhões de litros, contribuiu para essa marca, superando o recorde para o total captado em um mês em toda a série histórica, iniciada em 1997.
No comparativo dos primeiros trimestres, de 2020 e 2021, o acréscimo de 114,64 milhões de litros de leite captados em nível nacional é fruto dos aumentos em 11 dos 26 estados participantes da Pesquisa Trimestral do Leite.
Os aumentos mais expressivos foram no Rio Grande do Sul, com mais de 52,17 milhões de litros, Santa Catarina que foi responsável por 38,36 milhões de litros e Paraná, com mais de 32,10 milhões de litros.
O estado de Minas Gerais seguiu liderando o ranking de aquisição de leite, com 25,3% da captação nacional, seguido do Paraná, com 13,4% e do Rio Grande do Sul, responsável por 12,8%.
Com informações IBGE